Você quer curtir férias de caos ou tranquilidade?

de

Como tema para a primeira matéria de 2019, eu escolhi falar sobre o LITORAL de Santa Catarina. Acredito que todas as praias brasileiras sofram de problemas parecidos, mas como estou em SC e passei a temporada aqui, vou fazer uma resenha com alguns comentários, dicas e a minha opinião sobre detalhes que chamaram a atenção neste verão.

Se você pesquisa sobre as praias mais bonitas do Brasil e espera encontrá-las exatamente como as vê nas fotos do Google e TripAdvisor, não marque suas férias na alta temporada. Nesta época, nossas praias se transformam (para não dizer: se destroem) e ficam irreconhecíveis.

É óbvio que, sendo verão a temporada em que 80% da população brasileira entra em recesso, os locais mais procurados serão as praias. Mas nos últimos anos essa invasão ao litoral está passando dos limites, e as praias acabam recebendo todo esse público sem estrutura adequada.

Lembro que há aproximadamente 10 anos atrás, as cidades procuradas eram de fácil acesso, como Balneário Camboriú, Itapema e Florianópolis. Com a superlotação destas, nossos cantos paradisíacos e “desertos” foram descobertos e, hoje em dia, nem a distância ou dificuldade de locomoção impedem que as praias menores sejam encontradas.

A casa de veraneio da minha família fica em Zimbros, praia tranquila em um cantinho do município de Bombinhas/SC. Nem nosso canto  este ano teve sossego.

Mas porque “bato tanto nesta tecla”? A minha intenção é simples e direta: todos nós temos direito a dias de sol e mar, mas que todos tenham tranquilidade para curtir como preferirem.

Quem tem o privilégio de trocar suas férias para outro período do ano, aproveite! Assim poderá escolher o lugar mais incrível que quiser e curtir em paz!

Se você não tem essa opção, pense que não estará sozinho na praia. Meus pais, por exemplo, não conseguem mais sentar na orla porque são obrigados a ouvir a música escolhida pelos “vizinhos” de guarda-sol. Famílias com crianças pequenas e os pais ouvindo funk de letra totalmente vulgar, o que é isso, hein?

Não ouvimos mais o barulho das ondas, do vento, nem das bolinhas batendo nas raquetes de frescobol. O que encontramos são praias lotadas, uma caixa de som disputando com a outra e crianças pela areia sem receber a mínima atenção.

Isso sem falar no número de pais irresponsáveis divertindo-se a base de álcool.

Percebo que cada vez o convívio em sociedade está mais difícil. As pessoas no geral não tem pudor e muito menos se importam com o bem-estar e opinião dos outros.

Somos um coletivo, ninguém conseguirá nada neste mundo sem depender do próximo. Para obter sucesso, dependemos do outro. Para sermos felizes, dependemos do outro. Então se tivermos o mínimo de consciência disso, faremos a nossa parte e teremos esperança de um Brasil melhor a partir de 2019.

Comments

comments

2

Ainda não há comentários.

O que você acha?

O seu endereço de e-mail não será publicado.