Um final de semana na Ilha do Mel

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Um lugar tão pertinho, e que eu demorei tanto para conhecer: a Ilha do Mel.

Famosa por suas praias paradisíacas e por seu estilo de vida natural, mas ao mesmo tempo turístico, atrai visitantes do Mundo inteiro. Por ser de área preservada, a Ilha tem algumas regras, como número máximo de 5 mil pessoas, proibição de qualquer veículo motorizado ou animal, entre outras peculiaridades.

Como ir para a Ilha do Mel?

É muito importante saber que existem duas áreas de embarcação do Continente para a Ilha: uma saindo de Paranaguá (aproximadamente 1 hora e 45 minutos), outra saindo de Pontal do Sul (30 minutos de travessia). Existem linhas regulares diariamente das 8 h às 17 horas, mas também podem ser fretadas embarcações em outros horários. Durante a temporada, os barcos partem a cada 30 minutos, e fora de temporada a cada hora cheia.

Nós fomos de Curitiba até Pontal pela Estrada da Graciosa, para curtir o passeio por completo. Chegando próximo à área de embarque de Pontal (sendo guiados pelo Waze), fomos abordados por pessoas de vários estacionamentos, insistindo para deixarmos o carro ali e fazer a travessia de lancha. Por ser mais rápido, ficamos tentados, mas logo nos avisaram que os passageiros das lanchas se molham, molham as mochilas, enfim… com as embarcações regulamentadas, nem se quer sentimos que estamos em alto mar. Para subir e descer da embarcação também é mais confortável. Então, preferimos seguir a orientação da Equipe da Pousada: deixar o carro no Estacionamento da Lúcia e viajar de barco.

  • Diária do estacionamento coberto: 20,00.
  • Diária do estacionamento não coberto: 15,00.

O estacionamento é bem próximo ao ponto de embarque. É fácil comprar os bilhetes para viajar com a embarcação regulamentada pela Prefeitura. Avisamos para qual Praia da Ilha estávamos indo e logo pudemos embarcar.

  • Valor da embarcação: 35,00 ida e volta por pessoa.

 

{A embarcação que nos levou para a Ilha do Mel foi esta}

Em qual parte da Ilha ficar?

Quando você decide visitar a Ilha do Mel, a primeira coisa que deve pensar é em qual praia ficar. A Ilha basicamente se divide em duas partes hoteleiras (Encantadas e Brasília). Nós escolhemos a Praia de Encantadas, porque parece ter mais opções de bares e restaurantes.

{Este é o Trapiche da Encantadas, na Prainha}

Onde se hospedar?

Uma coisa super importante quando decidimos fazer qualquer viagem é a escolha do Hotel.

Nós ficamos no Hotel-Pousada A Ilha Verde. Assim que chegamos no Trapiche de Encantadas, avistamos a Pousada, que fica na orla da praia à direta. Um dos motivos da escolha, foi a característica de ser à beira-mar. Mas posso dizer que aparentemente esse é um pré-requisito dispensável para estar bem instalado na Ilha do Mel. Existem diversos hoteis muito fofos em toda a Praia de Encantadas.

 

A Ilha Verde é uma pousada rústica, sem grandes instalações, mas com atendimento ótimo e direcionado. O dono da Pousada (Diego) foi muito gentil e nos indicou diversos passeios e restaurantes. Todos foram opções perfeitas!

Notamos também que a energia dos moradores da Ilha é incrível. Fomos muito bem recebidos e atendidos em todos os lugares.

O que vestir?

É praia, daí você pensa em usar chinelo o tempo todo. Mas nossos tênis foram fundamentais para aproveitar da melhor maneira. Eu usei o meu clássico branquinho mega confortável da Capodarte o dia inteiro. Não deixe de levar o seu também. Muitas pessoas fazem as trilhas de chinelo, mas se arrependem.

Por baixo do vestido, eu estava de biquíni hot pant, bem confortável.

Dica importante para os passeios: levar garrafinha de água, protetor solar, repelente, canga (caso queira sentar na praia) e uma toalhinha de rosto. O calor e cansaço é demais!

É importante você estudar o mapa da Ilha, entender para onde vai e por quais trilhas vai passar.

No primeiro dia eu estava de vestido e chinelo porque só passeamos por perto, para conhecer um pouco Encantadas e a Gruta.

Um dos lugares que você não pode deixar de conhecer é a Gruta das Encantadas.

Dica super importante: reserve um tempinho para ir até a gruta logo no primeiro horário do dia, depois do café da manhã, que é quando normalmente a maré está mais baixa. Fomos logo na tarde do primeiro dia, assim que chegamos, por ser o ponto mais próximo da pousada, e de fácil acesso. Mas só vimos a Gruta de fora, por causa da maré alta. Voltamos na manhã do dia seguinte e conseguimos entrar.

Reparem na diferença da maré nas próximas fotos:

Após a 2ª visita à Gruta, iniciamos nossa aventura. Na primeira parte da caminhada passamos pela Praia Mar de Fora, área com cerca de 1 km de extensão, tem vegetação nativa, areia fofa e boas ondas para o surf. A única modificação humana é a Praça de Alimentação a alguns metros do mar. É possível passar por uma trilha ou pela própria orla.

No final da praia, a missão é subir uma íngreme escada de pedras que dá acesso ao Morro da Antena e depois à Praia do Miguel.

{Praia Mar de Fora}

{Praia do Miguel}

Da Praia do Miguel para Praia Grande tivemos que passar por pedras (na foto abaixo, conseguimos ver as pedras dividindo as duas praias), foi a parte de maior adrenalina da caminhada (adorei!).

{Lá no fundo é possível ver nosso destino, o Farol}

Eu fiz essa foto para mostrar que depois de muito exercício, ao atravessar as pedras, encontramos esse barzinho na beira da Praia Grande. Paramos para descansar um pouco e bebemos um Mate bem gelado com limão. Delicioso!!!

Um dos segredos é prestar atenção nas plaquinhas espalhadas pela Ilha. Aqui já estávamos em Brasília, em busca do Farol.

{Imaginem a alegria ao ver esta placa}

E finalmente encontramos a escadaria de 150 degraus que nos levou até o tão esperado Farol das Conchas.

O Farol não está aberto à visitação interna, mas vale à pena a caminhada para ver a vista panorâmica da Ilha do Mel.

{Vestido Abadá Beach / Tênis Capodarte / Óculos Rayban}

Nossa caminhada foi super longa por que partimos da Praia de Encantadas. Se estivéssemos em Brasília, estaríamos perto do Farol. Mas a diversão foi exatamente isso, desbravar a Ilha.

Depois de conhecer o Farol, voltamos para almoçar em Brasília. Poderíamos continuar o passeio por mais 1 hora (aproximadamente) para chegar a Fortaleza da Nossa Senhora dos Prazeres. Mas começou a chover muito e estávamos super cansados, então resolvemos voltar, agora de barco, é claro.

Para retornar a Encantadas, você têm opção de pegar o Táxi Náutico (lancha) ou a embarcação regulamentada por uma associação. Escolhemos o barco e nos arrependemos. É mal organizado e só sai a cada hora cheia, ou seja, esperamos mais de uma hora no frio e chuva para conseguir embarcar. Foi a única experiência ruim que tivemos na Ilha.

Na próxima matéria, vou mostrar a Gastronomia fantástica da Ilha do Mel. Preparem-se!

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