Pasta… massa… ou um simples macarrão?!

de

Quem não gosta de uma boa massa ou aquela macarronada de encher os olhos? Pegando o gancho da última matéria referente ao Sul e ainda aproveitando uma forte influência italiana, brindaremos com uma bela pasta esta semana.

A origem não é brasileira, é verdade, e há divergências sobre qual povo criou esta paixão dos brasileiros (me incluindo nessa!!). Se foram os árabes, chineses ou, de fato, os italianos, os criadores desse prato que tanto nos enche os olhos e a boca. Quiçá, os árabes foram os responsáveis pela criação de uma massa similar ao spaghetti e que entrou na Europa durante o domínio deste povo na Sicília. Enfim, deixamos a busca pela origem para os historiadores da gastronomia… nos interessa a parte saborosa!

De várias formas (curtas, longas, estreitas, largas, etc…), cores (negras, verdes, amarelas), diferentes recheios (ravióli, capeletti) e texturas, essa incrível iguaria compõe nossos pratos com grande frequência. Mais light ou integrais, com molhos leves e refrescantes, ou mais pesadas, com molhos mais densos, mais complexos, uma bela massa é quase sempre presença obrigatória nos menus tupiniquins. E acreditem, já fiz até sobremesas com talharim de chocolate.

Ainda, nutricionalmente falando, são fontes ricas em carboidratos e por isso base energética em nossa alimentação, com moderação!

Como “regrinha” culinária, as massas mais delicadas, finas e longas pedem molhos também mais suaves, menos consistentes, mais leves, por sua vez, os tipos de pasta mais artesanais, largas ou curtas combinam melhor com molhos de base branca (bechamel, funghi), mais pesados e consistentes. E claro, aquela generosa camada de queijo ralado por cima.

Se a composição do prato de massa não tem carne (frutos do mar, frango, carne bovina) ela é considerada, na maioria das vezes, como acompanhamento, no Brasil, diferente da Itália, onde são tidas como pratos principais. É muito comum observarmos esta prática brasileira em qualquer restaurante. Lá está a massa com molho no prato com uma salada, uma carne e por aí vai… e realmente nos nossos moldes é guarnição universal, vai bem com praticamente todos os tipos de carnes, sejam brancas ou vermelhas ou na ausência delas.

Dicas no preparo: Cozinhe a massa sempre em água fervente e temperada com sal, isso faz com que o sabor final do prato – massa e molho – fique equilibrado. O ponto de cada tipo de massa varia, por isso a necessidade de ir provando durante o cozimento, assim que estiver al dente, ou seja, levemente firme ainda, tire e escorra bem para servir com um fio de azeite para que não grude até a adição do molho.

Mangia che ti fa bene… que fome!!

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6 Responses
  • Mari Sabel
    novembro 23, 2013

    Que matéria bem escrita, e que água na boca!

    :*

    • Fernanda Rosa
      novembro 24, 2013

      Mari, eu também achei!
      Foi complicado olhas as imagens até o final e não sair na mesma hora para comer uma massa!
      Tudo de bom, né?
      Logo logo o Chef vai fazer um jantar especial para a gente! 😉
      Beijoss

  • Rodrigo Gonzaga
    novembro 25, 2013

    Obrigado Mari…e com certeza logo vamos agitar um jantarzinho para as parceiras né Fer?! Boa semana..bjo

  • lianesrosa
    novembro 25, 2013

    Mais uma matéria de dar água na boca. Também achei muito bem escrito e explicado, para bem entendermos.

  • Rodrigo Gonzaga
    novembro 26, 2013

    Liane, obrigado sempre por prestigiar… Faça uma massinha aí pra Fer matar a vontade..rs. bjo

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