Você já ouviu falar que psicólogo é para loucos?
Sabia que existe um fundinho de verdade nisso e está na história da psicologia. Quer saber mais? Leia.
A necessidade do ser humano de entender a alma humana, os comportamentos e sentimentos remontam desde muito cedo. Sócrates, incomodado com os filósofos da natureza, que estavam buscando a essência principal da natureza, disse: Conhece-te a ti mesmo! Foi a primeira vez, na história ocidental, que o homem passou a olhar para si mesmo para tentar entender e buscar a felicidade.
Desde lá muita coisa foi construída e produzida. Porém, no início da ciência, muita produção filosófica acerca das questões humanas se perderam. A psicologia (para ter credibilidade) passou a ser um ramo da medicina e vista como curadora dos males da alma. As teorias passaram a focar muito mais nas doenças do que na saúde.
No Brasil, antes da psicologia ser considerada profissão em 1962, ela já estava sendo ensinada e seu primeiro curso de psicologia foi ministrado dentro de um hospício, pasmem, isso mesmo, dentro de um hospício, local aonde eram colocadas pessoas que os profissionais não davam conta de tratar e considerados loucos. Muita coisa mudou desde então, mas o estigma da psicologia enquanto focada em doença e em cura para “loucos” ficou muito forte dentro da nossa sociedade.
Hoje, 27 de agosto, comemoramos o dia do psicólogo.
Passados 56 anos desde a criação da profissão ainda temos muitos tabus a quebrar e longo caminho para difundir qual é nossa contribuição para uma sociedade mais plena e equilibrada. Aos poucos, vamos nos distanciando da psicologia que serve apenas para tirar os pacientes do sofrimento, que “dá conselhos”, que é só uma conversa… para uma psicologia que tem a missão de levar mais conhecimento, cura, beleza e satisfação para a vida.
Parabéns a todos os psicólogos e psicólogas que escolheram – como missão de vida – levar mais vida para as pessoas!